Cidades

Obras aceleradas no Planalto

Reforma se concentra, por enquanto, na parte estrutural do prédio, incluindo conserto de rede elétrica e correção de infiltrações no edifício. Finalização está prevista para abril de 2010, nos 50 anos da capital

postado em 10/06/2009 08:21
Os tapumes instalados na frente do Palácio do Planalto, há cerca de uma semana, são um sinal de que, no interior da sede da Presidência da República, a reforma está a todo vapor. Há cerca de dois meses, autoridades e funcionários foram transferidos para três novos endereços: o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), no Setor de Clubes Sul, de onde despacha o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Palácio do Buriti, no Eixo Monumental, onde são realizadas solenidades, e o Bolo de Noiva, anexo do Itamaraty. A construtora Porto Belo ; PB Construções e Comércio ; , do Distrito Federal, foi a campeã da licitação para a reforma do prédio, de autoria do arquiteto Oscar Niemeyer. Entre as 15 concorrentes, a empresa apresentou o orçamento mais baixo para a União. A despesa está prevista em R$ 78,8 milhões. O montante está sendo usado, por exemplo, para solucionar problemas estruturais do prédio, como as infiltrações, troca de pisos e substituição das instalações elétricas. Uma comissão foi formada para acompanhar o andamento do trabalho, uma vez que o edifício é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). ;A reforma é muito necessária, inclusive por questões de segurança para os que trabalham lá;, afirma Carlos Magalhães, representante do escritório de Niemeyer em Brasília. Por ora, as mudanças propostas pelo arquiteto ainda não foram implantadas. De acordo com o projeto de Niemeyer, dois pavimentos subterrâneos de estacionamento serão criados, com capacidade para 500 veículos. Aniversário Os vidros atuais serão substituídos por outros, laminados e de maior espessura. O projeto sugere também a construção de um bloco de mesma altura do prédio, atrás do palácio, para abrir novas copas, um elevador e duas escadas. Haverá ainda troca e limpeza dos pisos, recuperação do mármore que ornamenta o palácio e troca de tapetes e divisórias. O acompanhamento da reforma, a primeira desde a inauguração do palácio, em 1960, será feito pelo Exército. A previsão é de que a obra esteja concluída em abril do próximo ano, no aniversário da capital federal.

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