postado em 16/07/2009 19:21
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal divulgou nesta quinta-feira (16/7) a realização de uma série de mudanças para adequar-se ao Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica da Influenza divulgado pelo Ministério da Saúde no dia 15 de julho. Segundo a subsecretária de Vigilância à Saúde, Disney Antezana, não há mais necessidade no Brasil de acompanhar os casos de forma individual. "Não são necessárias mais as ações de contenção, pois na prática não há como impedir a transmissão do vírus", afirma.Para ficar de acordo com protocolo, os serviços de saúde vão focar agora na detecção da doença respiratória aguda grave e no surto de síndrome gripal, conhecida como gripe comum. Esses casos teriam acesso a coleta de amostras e ao tratamento da Influenza AH1N1. "Foram feitas várias ações para que os hospitais regionais possam atender a essa demanda e não apenas o Hospital Regional da Asa Norte", explica a subsecretaria.
A orientação é que quem apresentar os sintomas de doença respiratória aguda grave, como febre acima de 38;C, dificuldade de respirar e tosse, deve procurar os hospitais regionais. Já para os casos de gripe, ou síndrome gripal, deve-se procurar prioritariamente qualquer centro ou posto de saúde. "A demanda de pessoas com doença respiratória aguda grave não chega a 1% e com isso o atendimento pode ser mais rápido nos hospitais", explica.
"Essa adequação é importante para dar mais atenção as pessoas que estão em fatores de risco apontados pelo Ministério da Saúde", declara. Entre os fatores estão crianças menores de dois anos, pessoas que tomam medicamentos imunodepressivos e com doenças crônicas.
No Distrito Federal, até agora, foram confirmados 44 casos de da gripe A e dez casos suspeitos. Desses apenas um pegou a doença no Distrito Federal. "Não há motivo para preocupação, adequamos nossos postos e hospitais para diagnosticar os casos suspeitos", afirma a subsecretária. O Ministério da Saúde também recomenda que ao identificar sintomas de gripe, a pessoa procure um médico e fique, na medida do possível, sete dias em isolamento.