Cidades

Escolas públicas poderão contratar banda larga sem licitação

postado em 19/07/2009 13:10
Escolas públicas do Distrito Federal poderão contratar serviços de banda larga e comprar datashows de forma direta. Uma portaria assinada pela Secretaria de Educação do Distrito Federal (SE) muda algumas regras do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (PDAF) e, além dessas possibilidades de aquisições, o teto de recursos utilizados para pequenos reparos passou de R$ 3 mil para R$ 15 mil. A secretaria divide os recursos do programa em seis parcelas e a previsão para semana que vem é que sejam liberados R$ 17 milhões para 128 unidades de ensino. De todas as instituições, 203 tinham toda a documentação exigida regular e receberam cinco parcelas de uma única vez. Em 2009, o montante de recursos liberados às escolas chega a R$ 26,3 milhões. Para o secretário de Educação, José Luiz Valente, o PDAF revolucionou a gestão e os resultados já são visíveis na melhoria do processo ensino-aprendizagem. Com o uso de datashow nas aulas, os professores ganhariam, em média, 20 minutos que seriam perdidos na utilização do quadro negro. Com a possibilidade de contratação direta de banda larga, uma defasagem de preço e qualidade nos serviços de internet da secretaria também serão sanados. O contrato antigo da SE paga R$ 210 por um serviço de 400 a 500 kbytes. Nos preços atuais de mercado, as escolas poderão pagar R$ 50 por uma transmissão acima de 10 megabytes. Segundo a secretaria, a diferença de R$ 160 poderá ser utilizada pelas escolas em outras despesas. A aposta de Valente é de que com essas mudanças a gestão das instituições de ensino se tornem mais simples e eficientes.

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