postado em 23/07/2009 08:42
Há cinco dias, uma família não consegue enterrar o corpo de Wellington de Melo Araújo, 29 anos. O gerente da Empresa dos Correios e Telégrafos da cidade de Santa Cruz, no interior de Mato Grosso, foi assassinado a pedradas no último domingo, naquela localidade, quando saiu à noite para comprar lanche para as filhas. A mulher dele, Josilene Coelho de Souza Melo, 27, viajou com as meninas, de 3 e 5 anos, durante dois dias, em um carro de funerária, até Brasília. Quando chegou ao Cemitério Campo da Esperança, não pôde enterrar o ente querido porque faltava guia de sepultamento e a certidão de óbito da vítima. ;O delegado de lá assinou um documento e despachou o corpo para cá, só que agora a gente não consegue nem sepultá-lo;, disse Josilene.
A família pretende conseguir da Justiça autorização para enterrar o corpo ainda hoje, mas até o fechamento desta edição, nenhum juiz havia se manifestado, uma vez que a família precisa dos documentos originais da vítima. O corpo de Wellington precisou ser embalsamado três vezes devido ao estado de decomposição avançado. E está em uma clínica de embalsamamento no Setor de Oficinas Sul. <--
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