Cidades

Feira do Empreendedor amplia contatos e parcerias

postado em 24/07/2009 17:10
A Feira do Empreendedor do Distrito Federal está promissora em oportunidades de negócios, com expectativas em torno de R$ 12 milhões obtidos nas rodadas, vendas de franquias e contatos. O otimismo refletido nos números atrai não apenas empresários do DF, como de todo o País, que vêm em busca de parcerias, vendas e de dar mais visibilidade aos seus produtos e serviços em outros territórios. No que diz respeito às oportunidades, um dos fortes do evento são as rodadas de negócios. Nesta edição, foram realizadas duas multissetoriais, envolvendo todos os segmentos participantes da feira, e uma internacional, que integrou fornecedores brasileiros e compradores estrangeiros. Segundo Ary Ferreira Júnior, gerente de Orientação Empresarial do Sebrae/DF, o formato da Feira do Empreendedor local integra gestão, técnica e negócios. %u201CEsta não é uma feira eminentemente comercial, mas possibilita muitos contatos entre empresários, que no futuro geram negócios%u201D, explica Ary. A CDC Alimentos, do Distrito Federal, é um dos empreendimentos que veio à feira em busca da expansão. Com sede na cidade de Planaltina, próxima a Brasília, produz o biscoito Kasquilho. De inspiração italiana e com massa crocante, é vendido nos tamanhos grande (200 gramas) e pequeno (100 gramas). Há o Kasquilho tradicional, produzido só com farinha de trigo, óleo vegetal, sal e azeite; e os que ganharam os temperos de ervas finas, pimenta e alho. A CDC nasceu há apenas um ano e pôs seu produto no mercado há seis meses. Mesmo assim, o Kasquilho já e]foi colocado em mercados, padarias e frutarias do Distrito Federal. Sobre a rápida aceitação do biscoito, a dona da empresa, Heloísa Falcão, explica que %u201Cembora seja um alimento com poucos ingredientes, tem um sabor muito rico, além de sua receita apresentar características funcionais. Componentes como o alho e o manjericão são benéficos à saúde%u201D. Heloísa conta que o próximo passo da empresa de Planaltina é levar o produto para fora das fronteiras do Distrito Federal. Ela revela que na Feira do Empreendedor fez contatos com representantes das unidades estaduais do Sebrae em São Paulo, no Pará e em Pernambuco para estabelecer uma ponte com empresários desses lugares. Vencedora do Prêmio Sebrae Top 100 de Artesanato, a 1001 Retalhos, do município paulista de Atibaia, foi outra empresa a vir à Feira do Empreendedor para ampliar sua base de clientes. A grife produz bolsas de caráter temático e sustentável. Sua última coleção tem lançamento simultâneo em São Paulo, Paris e Nova York. O diretor comercial da marca, Paulo França, diz que embora o trabalho de sua empresa tenha boa repercussão no Sul e no Sudeste, ainda não atingiu o público no Centro-Oeste e no Norte. %u201CAcredito que a Feira pode nos ajudar neste objetivo%u201D, conta o empresário, que já aproveitou sua presença em Brasília para manter contatos com empresários da capital. Suas bolsas já são vendidas em alguns pontos, como no Aeroporto Juscelino Kubitschek. A 1001 Retalhos conta com um quadro de 30 funcionários e ainda trabalha com 50 artesãs capacitados por pessoas da própria empresa. As bolsas são feitas de matérias-primas como couro e lona. O curioso é que cada detalhe, como um bordado, passa pela mão de mais de uma pessoa. %u201CHá bolsas feitas por até 15 pessoas%u201D revela o diretor comercial. As peças custam em torno de R$ 500. A empresa de Atibaia trabalha com três coleções temáticas: Mulheres, Árvores do Brasil e Ciranda. Os motivos das bolsas reproduzem os assuntos propostos. A série Mulheres homenageia personalidades célebres, como a artista plástica modernista Tarsila do Amaral. A Ciranda revive brincadeiras lúdicas, como a amarelinha. As Árvores do Brasil trazem plantas com risco de extinção estampadas nas bolsas, como a araucária, e ainda um saquinho com as sementes para serem plantadas. %u201CEssa é uma moda sustentável. Queremos que nossas clientes se sintam bem e tenham preocupação ambiental%u201D, afirma Paulo.

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