postado em 31/07/2009 11:56
Os 300 postos comunitários de segurança previstos para serem inaugurados até o fim do mandado do atual governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, sofrerão atraso. A determinação é do próprio Arruda que pediu a Polícia Militar que freasse nas construções das unidades. O fato se deu com a suspensão do concurso para o Curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar do DF. O governador alegou que não haverá efetivo suficiente para ocupar os postos.Até o momento, 94 postos foram instalados em várias regiões do DF. Outros cinco já estão previstos para serem inaugurados. Como é o caso de Santa Maria que recebe uma unidade nesta sexta-feira (31/7), no bairro de São José em Vicente Pires neste sábado (1/8), Sobradinho II no domingo (2/7), além da cidade de Planaltina e no Setor Sudoeste. O posto número 100 será em Ceilândia, na QNR 4. [SAIBAMAIS]
Com a determinação do governador, o gerente de projeto dos postos comunitários, Coronel Luiz Augusto Penna, acredita que até dezembro apenas vinte postos ; que estão em fase de construção ; devem ser inaugurados, completando 120. ;Vamos diminuir o ritmo para que o processo seja mais suave. A PM não tem só esta estratégia de postos. Ainda operamos em outras atividades como no trânsito, na cavalaria e no patrulhamento e não podemos comprometer outros serviços;, afirmou Coronel Penna. Segundo ele, só serão finalizadas essas construções para que as bases não fiquem abandonadas, e com isso sofram depredações.
Efetivo
Atualmente, 1,6 mil militares trabalham exclusivamente nos postos comunitários. Cada unidade possui um homem nas 24h (que se revezam), além de uma viatura e duas motos. ;Dependendo da área, se é de risco ou não, escalamos mais gente;, afirma Penna. Para ele, para garantir que os 300 postos sejam inauguradas é preciso que 1,5 mil dos aprovados no concurso sejam deslocados para as unidades.
Concurso
O conselho do TCDF determinou que a PM deve paralisar o processo de seleção para soldado. De acordo com a decisão, não poderá ser realizada a segunda etapa do concurso, as provas físicas, marcada para a segunda quinzena de agosto.
A seleção está paralisada desde junho deste ano, por meio da Decisão n; 3757/2009, que exigia alterações no edital. O comando da PM providenciou retificações no documento, mas interpôs um pedido de reexame do item III, que trata da ilegalidade da exigência de graduação em Direito para o cargo.
O concurso, organizado pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB), foi suspenso dias antes do fim das inscrições. Foram oferecidas 35 vagas para oficial da PM, sendo 31 para homens e quatro para mulheres. Os candidatos devem ter entre 18 e 35 anos e altura mínima de 1,65m para pessoas do sexo masculino e 1,60m para do sexo feminino. A remuneração para o primeiro ano do curso de formação é de R$ 3.029,17.