postado em 04/08/2009 10:56
O Tribunal do Júri de Taguatinga decretou, na noite de segunda-feira (3/8), a prisão temporária do policial militar acusado de matar a esposa e atirar contra o enteado na madrugada de segunda-feira (3/8), em Vicente Pires. Iege Rodrigues Lima, de 39 anos, 1; tenente da 2; Companhia de PM Independente do Congresso está foragido, e levou com ele as duas filhas, de 2 e 3 anos.;Após encontrado, ele pode ficar preso por cinco dias, prorrogáveis por mais cinco. Podemos ainda pedir a prisão preventiva dele;, informou o delegado-chefe da 38; Delegacia de Polícia (Vicente Pires), Gerardo Carneiro.
Carneiro destaca que todas as medidas para encontrar o acusado estão sendo tomadas. ;Já localizamos amigos e familiares em outras regiões do DF. A medida que o tempo for passando, vamos estender as buscas para outras localidades;.
O filho de 16 anos de Deijaci Lima Sousa, de 31 anos, morta com tiros no abdômen, está sob os cuidados de tios. Segundo o delegado, ele está emocionalmente abalado e preocupado com as irmãs.
Entenda o caso
O crime ocorreu por volta das 3h45 desta segunda, na rua 4-c, chácara 11, lote 10-B, em Vicente Pires. De acordo com o titular da 38; DP, na manhã do domingo (2/8), Iege e a mulher Deijaci tiveram uma discussão motivada por uma suposta traição do marido com uma cunhada. O caso teria ocorrido em outubro do ano passado. Após a briga, Deijaci e o filho de 16 anos, fruto de um relacionamento anterior, saíram de carro para a residência de parentes em Samambaia.
Por volta das 22h, Iege teria ligado para a mulher e pedido que ela retornasse para casa. Em frente à chácara, Deijaci estacionou o carro, mas antes de sair do veículo, o marido teria se aproximado e atirado contra ela. De acordo com o relato do adolescente, o PM teria falado para Deijaci: "É assim, Vinha?" (como a chamava) e atirado três vezes no tórax da mulher. Uma análise do delegado versa que Iege premeditou o assassinato e já estava dentro do carro esperando as vítimas. Deijaci ainda foi socorrida ao Hospital Regional de Taguatinga, mas não resistiu aos ferimentos.
O policial já tem passagens anteriores pela polícia por lesão corporal mútua, injúria, perturbação da tranqüilidade e resistência à prisão. Segundo o delegado, na Corregedoria da Polícia Militar, ele também responde a dois inquéritos por injúria e um por abuso de autoridade.
Desta vez, ele será autuado por homicídio e tentativa de homicídio. Somadas as penas, se condenado, o PM pode ficar preso por um período de 12 a 30 anos.