Flávia Duarte
postado em 14/08/2009 21:22
A moda de Brasília está traduzida em vários idiomas, em vários cantos no mundo. Pelo menos no que depender da imprensa internacional, convidada pela ABIT e Apex-Brasil, para cobrir o Capital Fashion Week.Na lista de repórteres tem gente da França, do Reino Unido, da Argentina, da Venezuela, do Mexido e da Suíça. Ao todo são oito jornalistas, acostumados a cobrir as passarelas de Nova York, Milão e Paris.Dessa vez vieram para Brasília, acompanhar o Capital Fashion Week.
[SAIBAMAIS]A repórter mexicana Romina Farias, da Harpers Bazaar Latin América conhece bem os eventos de São Paulo e do Rio de Janeiro. Mas nunca esteve em Brasília. Sua impressão é de que por aqui a produção é incipiente, em fase de crescimento. Normal, para uma produção tão nova, com menos de três anos. A crítica é no acabamento. ;Precisa de mais cuidado;.
O que a encantou mesmo foi a moda feita por artesãs. Segundo ela as cooperativas são um diferencial da moda do Centro-Oeste, como a Talentos do Brasil, Moda Solidária, Concretamente Brasília e Bem me quero. ;Eles têm muito talento;, diz.
O repórter venezuelano, Leonardo Davalo, mora em Miami e escreve há 11 anos sobre moda e estilo de vida. Arquiteto de formação, o primeiro atrativo da capital, claro, foram as construções da cidade. ;Parece que todos os lugares que olhamos aqui é um cenário para um editorial de moda;.
Na opinião do jornalista que viaja o mundo conhecendo tendências fashion, os estilistas daqui deveriam abusar desse atrativo local e explorar o charme de Brasília nas roupas.
Davalo define o Capital como um evento em amadurecimento, mas cheio de potencial. Na lista das marcas da cidade que elogia, está a 2Tempos: ;eles apresentaram uma moda bem fresca, a cara e o diferencial do país;. Também gostou do trabalho do estilista Sann Marcuccy e da moda masculina de Akihito Hira: ;ele tem um conceito bem arquitetônico;, avalia.