Cidades

Dois homens são presos por estelionato em Samambaia

postado em 01/09/2009 17:05
A polícia prendeu por volta das 7h desta terça (1;/9) dois homens acusados de estelionato em Samambaia. De acordo com informações de Onofre Moraes, delegado-chefe da 32; Delegacia de Polícia, Alexandre Cardoso da Silva, 20 anos, e Claudinei Cruz do Nascimento, 27, agiam em conjunto. Alexandre clonava cartões de crédito usando os dados de clientes da loja de Claudinei, depois comprava mercadorias que eram revendidas por Claudinei.

Objetos apreendidosA polícia começou a investigar a loja, no setor M Norte em Taguatinga, após uma denúncia anônima. Na noite da segunda-feira (31/8), os agentes foram até o comércio e flagraram Alexandre saindo da loja após deixar um aparelho televisor de LCD. A polícia entrou na loja e prendeu Claudinei, que deu informações sobre o comparsa.

Os policiais ainda seguiram para a casa de Claudinei na QR 517 conjunto 01 de Samambaia, onde foram encontrados uma pistola calibre 380, 21 munições, três televisores, um home theater e mais 22 objetos ligados a informática e a tecnologia. Além disso, a polícia recuperou um violão roubado de um agente policial em dezembro do ano passado, que ainda estava com a nota fiscal dentro do instrumento.

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Cartões e aparelhos usados para clonagemDo local, os agentes seguiram para a QNP 10, no setor P Sul da Ceilândia, e lá prenderam Alexandre. Na residência do estelionatário foram encontrados 21 cartões de crédito clonados, dois notebooks, uma régua magnetizadora utilizada para copiar os dados do cartão, que havia sido comprado pela internet, e uma tela de silk para reproduzir os cartões.

Segundo Moraes, Alexandre conhecia um modo de entrar no cadastro do Serasa e verificar quais pessoas não tinham o nome sujo para utilizar os cartões. Claudinei tinha passagens na polícia por homícido e Alexandre por porte ilegal de arma de fogo. Os dois já foram encaminhados para a carceragem do Departamento de Polícia Especializada (DPE) e vão responder por estelionato, com pena de até cinco anos de prisão.

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