postado em 03/09/2009 08:34
A rede pública de saúde do Distrito Federal ganhou um reforço ontem. A Secretaria de Saúde assinou um contrato emergencial com uma empresa privada que possibilitou a entrega de 24 novas ambulâncias e 20 vans às unidades de saúde. Os veículos auxiliarão no transporte de pacientes de um hospital para o outro. Entre os carros, estão quatro Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), que serão distribuídas pelas unidades de maior necessidade, como os hospitais de Base e do Gama. A medida se deve ao aumento da demanda provocado pela gripe suína (H1N1). ;Teremos um reforço substancial na estrutura da saúde;, ressaltou o governador José Roberto Arruda.Cada hospital regional servirá como base para as ambulâncias. O número de unidades em cada região será estipulado de acordo com as necessidades locais. As ambulâncias poderão ser acionadas pelas equipes médicas. O contrato para o reforço do transporte de pacientes entre os hospitais públicos terá duração de seis meses. No acordo, foi estipulado que a empresa será responsável pela manutenção dos veículos, pela equipe de profissionais, composta por 250 motoristas e técnicos de enfermagens, e pelos equipamentos.
De acordo com o secretário de Saúde, Augusto Carvalho, o surgimento da nova gripe (A1N1) aumentou a necessidade de suporte na rede pública do Distrito Federal. ;Nossa logística pode não ser suficiente. Então, estamos fortalecendo a estratégia da saúde em Brasília;, disse.
Regularização
Ainda ontem, o governador José Roberto Arruda anunciou, durante evento no Centro Administrativo do GDF, em Taguatinga, que, na próxima semana, a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) lançará edital de convocação para que os produtores rurais optem em comprar ou ter a concessão do direito de uso real das propriedades. Eles terão 30 dias para entregar qualquer documentação que comprove a produção na área por mais de cinco anos. A venda direta dos terrenos será possível graças à Lei 12.024/2009, sancionada no último dia 28 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ela dará o direito de posse aos agricultores, o que facilita na hora de buscar financiamentos e investir no terreno.
Atualmente, 85 mil lotes no DF estão sem registro de posse. Para o produtor do Núcleo Rural Córrego do Torto Edson Bernardes, ter a escritura do terreno era o sonho de milhares de agricultores. ;É uma reivindicação antiga e justa. Sem a titularidade da terra não tinha como a gente fazer empréstimo no banco e não estamos motivados a investir;, destacou. Com a venda direta, o governo quer ainda impedir a ação de grileiros nas áreas rurais. ;Estou muito feliz porque, com a regularização, a gente também contribui para a preservação da cidade;, destacou Arruda.