Cerca de 300 funcionários da Universidade de Brasília (UnB) consideraram o indicativo de greve dos professores como uma decisão "precipitada" em assembleia realizada nesta sexta-feira (11/9). Os presentes discutiram a decisão do Tribunal de Contas da União pelo corte da URP - que corresponde a 26,05% sobre o salário dos funcionários - e concordaram em, por enquanto, deixar a questão com a assessoria jurídica do Sindicato dos Trabalhadores da Fundação da UnB (Sintfub). Uma nova assembleia foi marcada para a próxima quinta-feira (17/9), quando mais uma vez serão discutidos os rumos da mobilização.
Os funcionários declararam "estado de greve" e distribuíram broches e camisetas com mensagens de protesto. Eles reafirmaram, no entanto, que ainda não aderiram à paralisação, mas que estão "em alerta".
Apesar da posição contrária a dos professores, que optaram pelo indicativo de greve na última quarta-feira, as duas categorias anunciaram a criação de uma comissão para se articularem pela manutenção da URP. "Apoiamos a decisão da Adunb (Associação dos Docentes da UnB), mas pode ser precipitada nesse momento. No entanto, caso a Justiça mantenha a decisão do TCU, devemos estar organizados para lutar pelos nossos direitos", ressaltou Cosmo. Nova assembleia da Adunb, na segunda-feira, decidirá os rumos da greve anunciada pelos professores.