Cidades

Comércio do DF espera papai-noel gordo

Juliana Boechat
postado em 13/09/2009 08:25
Passado o Dia das Crianças, em 12 de outubro, as fachadas de lojas ganham nova cara com os milhares de enfeites de Natal. É o sinal de que a época mais esperada para o comércio está chegando e, com ela, a possibilidade de aumento nas vendas. Especialistas, consumidores e comerciantes estão otimistas em relação ao crescimento dos negócios previsto para os próximos meses. A expectativa é de que as vendas em Brasília cresçam até 8% se comparadas ao mesmo período do ano passado, quando o Brasil enfrentava o ápice da crise econômica. Todo este pensamento positivo se deve principalmente aos bons índices de criação de emprego, de aumento de salário e à estabilidade financeira. [SAIBAMAIS]O presidente da Federação do Comércio do Distrito Federal (Fecormércio), Adelmir Santana, acredita que este ano o mercado varejista de Brasília voltará a atingir os altos índices de agosto do ano passado, véspera da crise econômica mundial. Em setembro de 2008, ocorreu uma retração no mercado. Os consumidores estavam reticentes, inseguros e evitaram comprar a crédito. Otimista, Santana garante que o medo ficou para trás e os compradores estão novamente dispostos a gastar." Depois de um ano de experiência, os compradores viram que o mundo não vai desabar. O comércio absorveu essa situação e o crescimento vai voltar ao varejo", explicou. Andréa Carvalho passará pelo 15º Natal como comerciante em Brasília. Dona de uma loja no Lago Sul, garante que nunca se decepcionou com o mercado da capital. Para ela, a crise não passou de um burburinho. Tanto que, no fim do ano passado, Andréa abriu a segunda loja na cidade. A empresária garante que 2009 seguiu em bom ritmo, com crescimento de 30% em relação a 2008. "Se tem crise, a gente tem que correr atrás para driblar os problemas. Até o fim do ano, vou promover atrativos como desfiles e promoções", explicou. Mal começou setembro, ela iniciou os preparativos para as festas de fim de ano com promoções e surpresas para os clientes. "Os compradores estão procurando descontos. E cada um tem que se adequar ao seu tipo de mercado", contou. Leia matéria completa na edição impressa do Correio Braziliense

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