Cidades

Justiça condena bombeiro que matou ex-namorada a 19 anos e seis meses de prisão

postado em 15/09/2009 19:28

[SAIBAMAIS]O bombeiro Antônio Glauber Evaristo Melo foi condenado a 19 anos e seis meses de prisão pela morte da sua ex-namorada, a professora de inglês Josiene Azevedo de Carvalho, em 26 de junho de 2008. Durante todo o julgamento, que começou às 9h35 desta terça-feira (15/9), a defesa do acusado alegou que ele não teve a intenção de matar a ex-namorada e que o tiro na cabeça foi acidental, provocado porque Josiene teria esbarrado com o cotovelo na arma. A idéia era levar a condenação de homicídio doloso ; com intenção de matar ; para culposo ; quando não há intenção.

A família da vítima, que vestia camisetas com a foto da moça, comemorou a decisão com gritos de "justiça". A mãe de Josiene, Maria Marlene de Azevedo, disse que ficou mais confortada com o resultado do julgamento. "Eu sei que nada vai trazer a minha filha de volta, mas é uma satisfação ver a justiça funcionar", disse, bastante emocionada.

Além de ser condenado pela Justiça, Antônio Glauber também foi expulso da coorporação nesta terça-feira. De acordo com a assessoria do Corpo de Bombeiros, a expulsão do cabo foi publicada no boletim da corporação. Agora, segue para avaliação do governador para ser publicada no Diário Oficial do DF.

Memória
Em 26 de junho de 2008, o cabo do Corpo de Bombeiros Antônio Glauber chamou Josiene para jantar em um restaurante mexicano, na 215 Sul. Por volta das 19h30, buscou a vítima na quadra 7 da Octogonal. Após o encontro, os dois retornaram para a casa de Josiene. Ele parou o carro, um Golf de placa JFS 2224/DF, em frente ao bloco da professora. Ali, insistiu para que ela reatasse o namoro.

Diante das recusas da ex-namorada, o bombeiro, segundo a acusação, pegou um revólver que tinha debaixo do banco e atirou na cabeça dela. Josiene morreu na hora.

Segundo familiares da vítima, Josiene queria dar um fim ao namoro com o bombeiro desde 2006, mas postergava a decisão devido às ameaças que recebia constantemente do companheiro. De acordo com testemunhos de familiares e amigos da vítima, Antônio Glauber tinha costume de andar armado e dizia que o revólver era o seu melhor amigo.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação