Cidades

Sejus vai construir cinco centros de ressocialização de adolescentes

postado em 22/09/2009 20:53
A Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejus) vai construir cinco centros de ressocialização para adolescentes até 2012 e 2014. Serão quatro unidades para o sexo masculino e uma para o feminino, todas com capacidade para 96 pessoas. Jovens de até 21 anos serão aceitos, desde que tenham cometido o crime com menos de 18.

Também serão construídos 10 unidades de semi-liberdade e 33 de liberdade assistida, pelo menos uma em cada região administrativa de Brasília. De acordo com o subsecretário de Justiça, João Marcelo Feitoza, para o ano que vem a idéia é construir pelo menos duas dessas unidades de ressossialização, 10 de semi-liberdade e todas de liberdade assistida. O objetivo dessas obras é comportar os detentos do Centro de Atendimento Juvenil Especializado (Caje), que será desativado em 2010. O Caje hoje tem aproximadamente 300 internos.

Cada unidade terá uma escola de ensino regular. Além disso, serão ministrados cursos de profissionalização, como marcenaria e informática. Uma área de esportes e outra para visitas também estão incluídas no projeto. "Esses centros vão permitir, dessa forma, medidas socioeducativas", acredita o subsecretário.

Os internos ficarão em casas, com seis quartos cada, sendo que um dos quartos será de reserva, caso haja algum desentendimento entre os garotos. Os quartos só comportam duas pessoas e em algumas casas os quartos serão todos individuais. Uma das unidades será exclusivamente para adolescentes que não sejam reincidentes.

Os locais escolhidos para os centros ainda não estão definidos, mas serão áreas rurais. Gama, Santa Maria, Brazlândia e Paranoá são candidatas a receber as unidades, que custarão em torno de R$ 10 milhões, cada. O subsecretário João Marcelo explica que a idéia é trazer esses adolescentes mais para perto de casa, a fim de que as famílias possam visitá-los com mais regularidade.

Este ano deve ser feito um concurso público para contratar servidores para essas unidades. Cada um dos centros de ressocialização precisam de 180 servidores; as de semi-liberdade de cinco; e as de liberdade de nove.

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