Um novo problema judicial pode impedir a realização do Micarê Goiânia que começa nesta sexta-feira e segue até domingo, na capital goiana. Desta vez, os organizadores do evento -- que pretende reunir 6 mil pessoas por dia -- se recusaram a assinar o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) relativo ao funcionamento e horário de encerramento do som nos trios elétricos.
Diante da recusa, a promotora de Justiça Marta Moriya Loyola ajuizou na manhã de hoje, no Tribunal de Justiça, uma ação civil pública com pedido de liminar, onde solicita a interdição do Goiânia Arena ; local onde será realizado o carnaval fora de época. A promotora também encaminhou ofício à Agência Municipal do Meio Ambiente recomendando que o órgão faça a interdição e a retirada da estrutura montada no local. Outro ofício, destinado à Delegacia Estadual do Meio Ambiente, solicita força policial no Goiânia Arena e investigação criminal pelo fato do empreendimento não possuir licença ambiental.
Influenza a (H1N1)
Um outro TAC foi firmado entre os organizadores da festa e os Ministérios Público de Goiás (MP-GO), após a frustração da hipótese de proibir os foliões de trocar beijos na boca durante o evento para evitar a disseminação do vírus A(H1N1). Pelo acordo, supervisionado pela Vigilância Sanitária da capital, o organizador da festa, Lélio Vieira, deve adotar medidas como distribuir instruções, álcool gel a 70% e máscaras cirúrgicas, no caso dos foliões com sintomas da enfermidade.
Além disso, o TAC prevê a instalação de pelo menos dois postos médicos no local, cada um deles com, no mínimo, um médico e dois enfermeiros para realizarem possíveis atendimentos. O acordo também estabelece a instalação de pias com sabonete líquido, água corrente e toalhas de papel para cada conjunto sanitário instalado.