Cidades

MPDFT pede a interdição de casa de festas no Lago Sul

postado em 06/10/2009 17:06
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) entrou com uma ação civil pública pedindo a interdição da casa de festas Taj Mahal, localizada na QI 15 do Lago Sul. De acordo com MPDFT, o alvará emitido pela Administração do Lago Sul permitia apenas atividades culturais, artísticas, cursos e palestras. No entanto, o espaço realiza desde casamentos até formaturas.

Além disso, o MPDFT alerta que os moradores da região não foram consultados sobre a instalação do espaço no local e que o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) não fez uma vistoria prévia a respeito do isolamento acústico da casa.

A administradora do Taj Mahal, Rosilene de Rosa, rebate as acusações do MPDFT e afirma que a Administração do Lago Sul emitiu um alvará para o local, mas com restrições como a execução de músicas. No entanto, segundo Rosilene, assim que o espaço investisse na acústica, o alvará definitivo seria liberado. ;Nós tomamos todas as providências para realizar a acústica e foi emitido um laudo por um profissional habilitado pelo Ibram;, afirma.

Quanto as acusações de não ter ouvido os vizinhos, a administradora do local diz que os moradores foram chamados e informados de todo o trabalho que estava sendo realizado no local. ;É bom que fique claro que aqui não é uma casa de festas, mas sim um centro de convenções e eventos e isso foi mostrado para a população;, disse Rosilene.

A administração
O administrador do Lago Sul, Paulo Zuba, afirmou que o naquele local não será permitido o funcionamento de casa de festas, pois além dos moradores reclamarem, não é permitido por lei e a administração não tem poder para conceder esse tipo de alvará. ;A intenção deles é fazer do local uma casa de festas, percebe-se isso pelo site, o que não é permitido;, afirma Zuba. Quanto aos vizinhos, Paulo disse que várias reuniões foram feitas e em diversas oportunidades moradores foram até a administração e registraram reclamações.

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