postado em 11/10/2009 16:10
O Parque Ana Lídia voltou a receber visitas neste domingo (11/10) após 11 meses de portas fechadas. Mas, mesmo com 31 brinquedos disponíveis e outros alugados especialmente para comemorar o Dia das Crianças, os meninos e meninas não estavam satisfeitos. O foguete, símbolo do parque, permanece desativado, o que causou frustração em muitos pequenos e pais que foram ao local aproveitar o forte sol que fez pela manhã.Alguns pais contestaram a troca da areia - eles duvidavam que o material tivesse sido substituído como informou a administração do parque, por causa de pedras e sujeira. Parte dos brinquedos ainda estava com a tinta fresca.
Outra reclamação dos visitantes é o estado dos banheiros. "Está tudo imundo. Inauguraram um serviço incompleto", definiu o servidor público Maurício Nogueira, 45 anos, morador da Asa Norte.
A Administração de Brasília ainda não sabe quando a obra estará finalmente concluída.
Comemorações para a criançada
Para melhor receber as crianças, além da reforma de quase todos os brinquedos, a administração de Brasília conseguiu outros atrativos. "O parque Nicolândia nos cedeu um brinquedo eletrônico, o Minhocão, e teremos trenzinho de passeio, cama elástica, ping-pong, tó tó, pula-pula, brinquedos infláveis, distribuição de picolés e de mil balões, todos de graça", destaca Ivelise Longhi, administradora da cidade.
Apesar da reforma, a administradora diz que não abandonou a ideia de no futuro oferecer brinquedos mais modernos no parquinho. "Gostaríamos de colocar brinquedos para crianças com necessidades especiais", revela. No dia 19 de outubro começará a reforma dos três banheiros e da lanchonte do Ana Lídia, previstos para terminar em dezembro deste ano.
História
Depois dos incidentes em novembro do ano passado, a administração chamou a Defesa Civil e alguns engenheiros para fazer uma avaliação dos brinquedos. Eles concluíram que todos precisavam de alguma reforma ; alguns, de grandes reformas estruturais. "Fomos procurados pelo Ibram, que já vinha conversando com uma instituição que tinha interesse em fazer o projeto Abrace um Parque e consertar esses brinquedos. Nós então contatamos essa instituição, e essa pessoa (a presidente do Instituto, Jaqueline Lobão) se mostrou interessada, disposta", conta a administradora Ivelise.
O instituto fez um levantamento e uma proposta de não apenas consertar os brinquedos, mas fazer adaptações mais modernas do ponto de vista de segurança. "Pedimos para eles estudarem a possiilidade de adequar alguns brinquedos a crianças com necessidades especiais", lembra Ivelize Longhi. Essa proposta foi analisada por um conselho formado por funcionários da administração e prefeitos comunitários, além do Ipham. O Instituto Alexandre Gomes teria o prazo de um ano para deixar o parquinho pronto.
Segundo a Administração de Brasília, o instituto alegou dificuldades de conseguir patrocínios. Preocupados com o fato de que nada havia sido feito em quase um ano, a administração mandou uma carta ao instituto e recentemente denunciou o convênio, para romper o contrato. Mais tarde, a empresa entrou em contato com a administração, desistindo do projeto.
Abrace um parque
No projeto Abrace um Parque, a entidade interessada apresenta uma proposta de revitalização de uma determinada área ou de um parque. Em contrapartida, pode colocar propaganda dos seus patrocinadores no local.