Após 12 horas de julgamento na última sexta-feira (16/10), o Tribunal do Júri de Brasília condenou o agente administrativo da Polícia Federal (PF), Eder Douglas Santana Macedo, 46 anos, a 18 anos e oito meses de prisão. Ele é assassino confesso de seu cunhado, Carlos Alberto Alves, 53, e sobrinho, Carlos Daniel Chacur Alves, 25.
O crime foi em fevereiro de 2000, no Aeroporto Internacional de Brasília - Presidente Juscelino Kubitschek. Carlos Alberto e o filho foram mortos a tiros de pistola, no desembarque do aeroporto, quando retornavam de uma viagem. De acordo com testemunhas, os dois estavam abraçados e conversando, quando Eder Douglas chamou por Daniel e disparou contra ele. Carlos Alberto entrou na frente dele e também acabou atingido.
Motivo
Segundo o processo, o principal motivo do crime teria sido o ciúme doentio que Éder Douglas nutria por Carlos Daniel. Na época, ele alegou ter ciúmes do sobrinho, que não correspondeu ao assédio sexual do agente administrativo.[SAIBAMAIS]
Antecedentes