Cidades

Agente administrativo da PF é condenado a 18 anos de prisão

postado em 19/10/2009 12:47

Após 12 horas de julgamento na última sexta-feira (16/10), o Tribunal do Júri de Brasília condenou o agente administrativo da Polícia Federal (PF), Eder Douglas Santana Macedo, 46 anos, a 18 anos e oito meses de prisão. Ele é assassino confesso de seu cunhado, Carlos Alberto Alves, 53, e sobrinho, Carlos Daniel Chacur Alves, 25.

O réu foi condenado por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e à traição. Eder Douglas não poderá recorrer em liberdade.

O crime foi em fevereiro de 2000, no Aeroporto Internacional de Brasília - Presidente Juscelino Kubitschek. Carlos Alberto e o filho foram mortos a tiros de pistola, no desembarque do aeroporto, quando retornavam de uma viagem. De acordo com testemunhas, os dois estavam abraçados e conversando, quando Eder Douglas chamou por Daniel e disparou contra ele. Carlos Alberto entrou na frente dele e também acabou atingido.

Motivo

Segundo o processo, o principal motivo do crime teria sido o ciúme doentio que Éder Douglas nutria por Carlos Daniel. Na época, ele alegou ter ciúmes do sobrinho, que não correspondeu ao assédio sexual do agente administrativo.[SAIBAMAIS]

Antecedentes

Eder Douglas já foi processado por homicídio em 1997. A decisão também considerou o fato das vítimas não terem contribuído para o crime. Além disso, as testemunhas classificaram o réu como uma pessoa agressiva e intimidativa.

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