postado em 19/10/2009 19:42
Ficou para a próxima quinta-feira (22/10), a decisão dos profissionais do Instituto Médico Legal (IML-GO) de se unir ou não aos policiais civis de Goiás na greve que já completa 15 dias. Eles se reuniram em assembléia na tarde desta segunda-feira (19), onde, segundo o presidente da Associação dos Peritos em Criminalística de Goiás (Aspec-GO), Carlos Kléber Garcia, o governo sinalizou uma possibilidade de negociação. "Esta semana o governo vai se reunir e apresentar alguma proposta que será discutida por nós em assembléia marcada para a próxima quinta-feira às 9h", diz. A paralisação da categoria que compreende médicos legistas, papiloscopistas e peritos do Instituto Médico Legal de Goiás afetaria mais de 1 milhão de habitantes do Entorno de Brasília. Até quinta-feira, os peritos continuam o trabalho, que conta hoje, com apenas 30% do efetivo desejável, afirma Carlos Kléber.
Os peritos e legistas têm como principal reivindicação o lançamento de um edital para concurso. A seleção já foi autorizada pelo governo do estado, mas ainda não realizada. Outra reivindicação que o presidente destaca é a promoção de classes e a equiparação salarial com os delegados de polícia como é feito no Distrito Federal.