Boa para o meio ambiente e para a economia, a reciclagem de alumínio já ganhou até data comemorativa no calendário nacional. É o dia 28 de outubro, que no DF será lembrado com um evento conjunto do Jardim Zoológico de Brasília e Associação Brasileira do Aluminio (ABAL). "O alumínio é um metal infinitamente reciclável, sem perda de propriedades e sem prejudicar o meio ambiente. Por isso, difundimos essas vantagens e entre esses trabalhos, tradicionalmente, no mês de outubro promovemos esse projeto", afirma Hênio de Nicola, coordenador da comissão de reciclagem da ABAL.
No período da manhã, crianças levadas por escolas vão se divertir com gincanas e teatro. Brincadeiras como o "Tabuleiro da Reciclagem", "Jogo da Memória - Fauna e Flora" e "Descobrindo o Alumínio em sua casa" ensinarão a criançada sobre aplicações do alumínio, reciclagem do metal e meio ambiente. O evento vai das 10h às 17h. "O trabalho de divulgação que a ABAL desenvolve é justamente no sentido de multiplicar essas informações sobre o alumínio para as crianças e jovens e difundir as vantagens da reciclagem e para educar a população", esclarece Nicola.
Já os alunos e professores de escolas técnicas e universitários terão um encontro com representantes da indústria. Em seguida, haverá a palestra "A contribuição da reciclagem de alumínio para o desenvolvimento sustentável do país", com Hênio De Nicola, coordenador da Comissão de Reciclagem da entidade e Renault de Freitas Castro, diretor Executivo da Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade (Abralatas).
O Dia Nacional da Reciclagem do Alumínio foi instituído em 28 de outubro de 2003, quando a cidade de Pindamonhangaba (SP) "responsável por reciclar cerca de 70% de toda sucata do metal no país" recebeu o título de Capital Nacional da Reciclagem do Alumínio. O Brasil lidera o ranking da reciclagem de latas de alumínio para bebidas, entre os países em que a atividade não é obrigatória por lei.
Sustentabilidade
De acordo com a ABAL, a cada quilo de alumínio reciclado é gerado um economiza de cinco quilos de extração de minério bauxita, economiza-se 19 vezes mais energia elétrica e emite cerca de 19 vezes menos poluição. Além disso, o minério evita a descaracterização da paisagem nas minas de extração e complementa a renda de famílias que vivem da coleta de latas e produtos feitos de alumínio. "Sob qualquer ponto de vista que você olhe, ele é um metal que vai ao encontro das expectativas ambientais", diz o coordenador.
Hênio de Nicola chama a atenção para o fato da cadeia de reaproveitamento funcionar sem nenhum incentivo governamental. "A reciclagem foi estruturada na década de 80 e hoje é auto-sustentável. Gostaríamos que a cadeia fosse desonerada para que barateasse a reciclagem", afirma o coordenador.