Cidades

Correio está na final do Prêmio CNT de Jornalismo

Três séries de reportagens do Correio concorrem em duas categorias. O resultado será conhecido na próxima quinzena

postado em 05/11/2009 00:30
Lei seca: mudando comportamentos e salvando vidasO Correio Braziliense é finalista no Prêmio CNT de Jornalismo 2009. A indicação de três trabalhos publicados pelo jornal foi revelada na manhã de ontem. A Confederação Nacional dos Transportes (CNT) distribuirá um total de R$ 90 mil, divididos entre o prêmio principal (R$ 30 mil) e os primeiros lugares nas categorias impresso, fotografia, televisão, rádio, internet e meio ambiente. A divulgação do resultado ainda não tem data definida ; a entidade afirma apenas que sairá após o próximo dia 15. A premiação ocorrerá em uma festa em Brasília, também sem data marcada.

A repórter do caderno de Cidades Adriana Bernardes concorre com a série de reportagens Lei seca: mudando comportamento, salvando vidas. O material mostrou que, em 11 meses, a nova legislação evitou a morte de 46 pessoas por dia no Brasil. No DF, foram 81 mortes a menos ao longo de quase um ano. A série intitulada O mercado ilegal de táxis no DF, da também repórter de Cidades Helena Mader, é outra concorrente. As reportagens revelaram as irregularidades na comercialização das permissões de táxis. Os valores pagos pelos taxistas chegam a R$ 50 mil. Helena e Adriana disputam o prêmio na categoria impresso (jornal ou revista).

Matéria da série A morte lenta da floresta do marO subeditor da editoria de Política Leonardo Cavalcanti foi indicado pela série A morte lenta da floresta do mar, na categoria meio ambiente. Um dos textos tratou da realidade vivida por pescadores de barcos artesanais que, sem peixes próximos à costa, avançam mar adentro e acabam na rota dos grandes navios mercantes. O Prêmio CNT busca estimular a produção de matérias que democratizem o conhecimento sobre a importância do setor transportador no processo de desenvolvimento social e econômico do Brasil.

Outras competições
O Correio também está na disputa pelos prêmios Imprensa Embratel e Esso. Os resultados serão conhecidos em 11 de novembro e 8 de dezembro, respectivamente. Na categoria informação econômica, o jornal concorre ao Esso com a série O Brasil que emergirá da crise, dos repórteres Vicente Nunes, Luciano Pires, Ricardo Allan, Edna Simão, Vânia Cristino, Karla Mendes, Luciana Navarro, Mariana Flores e Letícia Nobre. O trabalho mostra danos provocados pelo estouro da bolha imobiliária americana.

A máfia dos táxis e a venda ilegal de permissõesA série O sertão que o PAC esqueceu, dos repórteres Lúcio Vaz e Daniel Antunes, está na final da categoria regional Centro-Oeste do Esso. O trabalho mostra que os investimentos do principal programa do governo Lula se concentram, no Nordeste, nas capitais e áreas próximas ao litoral e não nas localidades mais carentes. No Prêmio Imprensa Embratel, o Correio compete com as séries O caminho da inclusão, de Carmen Souza, e Os direitos da infância, de Erika Klingl. A primeira abordou o mercado de trabalho para pessoas com deficiência. A segunda mostrou como pequenas iniciativas ajudam a garantir o cumprimento dos 12 direitos de meninos e meninas previstos na Constituição e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

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