Cidades

Mostra transforma estações do metrô em salas de cinema

postado em 18/11/2009 13:37
Antes de embarcar no metrô, que tal dar uma paradinha para assistir um filme? Essa é a proposta de uma mostra iniciada nesta quarta-feira (18/11), como parte do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro 2009. Até a próxima segunda-feira (24/11), as estações Central, Galeria, 114 Sul e Praça do Relógio transforman-se em salas de cinema.

Cada espaço conta com telão e 50 cadeiras. Neles, os usuários do Metrô-DF poderão assistir, das 18h30 às 19h30, documentários patrocinados pela Petrobrás. Ao todo, 20 prosuções serão exibidas.

Esse é o segundo consecutivo ano que a mostra Festival no Metrô ; Petrobrás revelando Brasis é realizada. O objetivo do projeto é popularizar o acesso da população à cultura.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO

- 18 de novembro

Brilhantino, de Ériton Bernardes Berçaco ; Depois de perder suas terras, Brilhantino se recusa a ir embora e vai morar em uma caverna localizada em sua antiga propriedade.

O Paraíso de Maria, de Maria José Estevam de Sousa ; Ouvindo o canto dos pássaros e o coaxar dos sapos, conversando com as estrelas, e trabalhando na roça, Maria José dá sentido a seu tempo.

Documentário sobre Chico Abelha, de Uiara Maria Cameiro da Cunha ; A história de Chico Abelha, que mora no meio da mata, na Serra da Mantiqueira, em harmonia com a natureza.

Revelando Minha Vida, de Fleury da Silva de Almeida ; A trajetória de um jovem e sua família em busca de melhores condições de moradia, trabalho e educação. Trata-se de uma história de lutas dificuldades, mas também de superação e conquistas.

- 19 de novembro

Uma Pescadora Rara no Litoral do Ceará, de Sidnéia Luzia da Silva ; A rotina de uma pescadora, apesar do preconceito dos que acreditam que o mar não é lugar de mulher.

O Sonho de Loreno, de Alana Rosa Batista Almondes
; A história de Seu Manoelzinho, que ficou famoso pelos filmes que dirige em Mantenópolis.

Tropeiros
, de Arthur Gomes dos Santos ; A história dos tropeiros que, até os anos 50, transportavam as mercadorias nos lombos dos burros pelo sertão.

O Circo Chegou, de Thiago de Souza Santos ; A história de uma família circense que une cinco gerações em torno de uma cultura em que o conhecimento passa de pais para filhos. O vídeo mostra as dificuldades, a vida na estrada, os imprevistos e o amor pela arte na família de Antônio Bartolo e Lamara Portugal, do Circo Mágico Nacional, descendente do Gran Bartolo Circo.

- 20 de novembro

Valei-me São Sebastião, de Marcondes Dantas - No dia em que um avião passou pela primeira vez sobre Igaporã, o povo ficou assustado, acreditando tratar-se do fim do mundo. Aquele dia havia começado como outro qualquer, véspera da Festa de São Sebastião. Dia de feira. De repente, ouviu-se um barulho ensurdecedor que parecia vir do céu. Quando um estranho objeto surgiu entre as nuvens, uma voz clamou por São Sebastião, dando início ao desespero.

O Dono do Carnaval, de Maria de Lourdes Scabine Lezo ; Em uma pequena cidade do interior, um homem disputa com as mulheres o direito de desfilar vestido de baiana no Carnaval. Uma série de mal-entendidos leva os moradores a acreditar na morte do personagem, que, mesmo dado como morto, não deixa de fazer sua aparição triunfante no desfile. A história é inspirada em Bil, morador de Taiaçu, que, além de ser um reconhecido e tradicional ;benzedor;, fantasia-se de baiana todos os anos nos desfiles carnavalescos.

O Barbeiro de São Pedro da União, de Francisco Tadeu Pereira ; Um dia na vida de Seu Joanico através dos olhos de um forasteiro que chega à barbearia e pede um corte de barba e cabelo. A tarefa, simples, acaba se prolongando devido aos diversos acontecimentos que chamam a atenção do barbeiro.

Paixão e Alegria, de Adner de Almeida Sena ; Um sanfoneiro é contratado para acompanhar uma sessão do filme A Vida de Cristo devido a imprevistos na contratação das bandas que comumente faziam esse serviço. Ele decide, a seu modo, ilustrar as principais passagens da trajetória da Paixão de Cristo.

- 23 de novembro

Edilamar, de Ivy Goulart ; Um trágico acidente envolvendo Edilamar marcou para sempre a vida de seus amigos, parentes e vizinhos.

O Bilhete, de Letícia Tonon ; Ana trabalha de madrugada com seu pai, entregando pães. Ela se apaixona por um rapaz que trabalha em uma cerâmica artesanal e a única forma de comunicação entre os dois é o serviço de alto-falante da cidade, que, entre músicas e notícias, lê os recados enviados pelos ouvintes.

O Grande Balé de Damiana, de João Loureiro Jr. ; Encantada pela magia do carimbó, Damiana resolve dançar na Festa de São Benedito, ignorando a secular tradição que proíbe a presença de jovens. Ao quebrar essa regra, Damiana dá início a uma lenda que irá marcar para sempre o imaginário de Santarém Novo e do jovem Donato, que verá sua descrença cair por terra ao ver Damiana em seu eterno balé de carimbó.

A Dois Passos, de Alan Russel ; Mais de 25 anos depois de A Dois Passos do Paraíso, da banda Blitz, estourar nas rádios de todo o País, o vídeo recria a história da Mariposa Apaixonada de Guadalupe e do caminhoneiro Arlindo Orlando.

- 24 de novembro

Manã,, de Zezinho Yube ; Pioneiro entre os professores indígenas do Acre, Joaquim Paulo de Lima Kaxinawá foi alfabetizado na língua dos brancos pelos patrões seringalistas, mas não desistiu de aprender e de preservar a língua e as tradições de seu povo. Professor bilíngüe formado pela Comissão Pró-Índio do Acre e autor de vários livros escritos na língua hãtxa kui (ou "língua verdadeira"), Joaquim é coordenador da Organização dos Professores Indígenas do Acre (OPIAC). Em 2006, ele recebeu o diploma no Curso de Formação de Professores Indígenas da Universidade Federal de Mato Grosso.

Bate Paus, de Jorge Kuster Jacob ; A perseguição sofrida pelos Pomeranos e seus descendentes no Espírito Santo, durante a Segunda Guerra Mundial.

De Tempos em Tempos, de Ana Johann ; De que é feita a memória? O que fica para trás e o que é conservado? O vídeo conduz o espectador por ruas com carroças, bodegas antigas e crianças falando polonês na escola. Mas com a visão que, de tempos em tempos, a identidade vai alterando. As pessoas vão modificando os espaços e os espaços vão modificando as pessoas.

A Encomenda do Bicho Medonho, de André da Costa Pinto ; David Ferreira, também conhecido como David Barbeiro, é um desses tipos que despertam a curiosidade e a admiração de quem tem a oportunidade de conhecer suas histórias e engenhocas intrigantes. Ainda menino, sonhou com "um bicho grande, feio e medonho" que o mandou construir a primeira das encomendas que receberia nos anos seguintes. A partir dai, vieram mais e mais tarefas, e David foi dando conta de todas.

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