Com mais de 12 horas de julgamento e a confissão de três dos quatro crimes que pesam contra o fazendeiro Flávio Parente Macedo, 59 anos, os advogados de defesa alegam que acusação de abuso sexual foi inventada e tentam evitar a pena máxima para o réu.
De acordo com os advogados de defesa, a versão da filha da ex-esposa do acusado, Roseneide Martins da Silva, de ter sido abusada sexualmente é mentirosa e foi inventada para das mais ênfase ao caso. A menina que tem hoje 17 anos, na época 14, alega que o fazendeiro a obrigou a fazer sexo oral no dia em que ele matou o médico Fábio Henrique de Oliveira.
[SAIBAMAIS]O atentado violento ao pudor foi o assunto mais debatido no julgamento. A defesa alega que o crime não pode ser provado já que não foi encontrado sêmem do acusado nas roupas ou corpo da menina na época.
Emoção
Às 19h30, Roseneide e a filha foram dispensadas, mas quiseram continuar no local e ficaram na platéia por um tempo. Mais tarde, uma sequência de fotos da vítima foi mostrada em um projetor, fato que chocou toda a platéia e a família que não foi avisada sobre a exposição das fotos durante o julgamento. Roseneide chorou e a mãe do médico teve que ser retirada do local.
As imagens mostravam detalhes das fraturas nos olhos, peito, braço e do crânio partido ao meio. Mostraram também fotos do local do crime e da moto do réu que estava no quintal da casa da ex-esposa.
Flávio Parente Macedo é acusado de lesão corporal, atentado violento ao pudor, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Ele confessou três dos quatro crimes e nega que tenha abusado sexualmente da jovem.