Dividido, o comando do Democratas (DEM) decidiu submeter a decisão sobre o futuro político do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, à Executiva nacional da legenda. Durante reunião da cúpula, Arruda foi categórico: diz que fica. Não deixará o partido, nem o governo.
Após a reunião dos caciques do DEM, os senadores Agripino Maia (RN) e Demóstenes Torres (GO), além dos deputado Ronaldo Caiado (GO), defenderam a expulsão sumária de Arruda da legenda, alegando que não se convenceram com as explicações apresentadas pelo chefe de Executivo local.
Os outros quatro parlamentares que se dirigiram à casa de Agripino após a reunião, entre eles o presidente do DEM, Rodrigo Maia, defendem que primeiro exista uma investigação do caso, de cerca de 60 dias, para que só depois a decisão sejam tomada.
"Essa é uma decisão que a Executiva vai tomar com base no estatuto do partido. São muitas as alternativas, mas as denúncias são muito graves e é fundamental que o governador faça sua defesa", afirmou Maia, ressaltando que o DEM não vai se omitir.
[SAIBAMAIS]