>>Samanta Sallum
>>Noelle Oliveira
O ex-deputado distrital Chico Vigilante (PT) entrou com mais um pedido de impeachment contra o governador do DF José Roberto Arruda (DEM) e o vice, Paulo Octávio. Com esse, já são oito requerimentos protocolados na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). A iniciativa foi tomada para evitar que o pedido já protocolado pelo PT tenha qualquer problema com a Justiça, já que, segundo a Constituição Federal, esse tipo de requerimento deve ser pessoal e não poderia ser apresentado por partidos. "Não é um pedido novo ou diferente, é só para que tenhamos a certeza de que ele terá andamento sem qualquer questionamento jurídico", afirmou o ex-presidente do PT-DF.
Na tarde desta quinta-feira (3/12) o Partido Socialista Brasileiro (PSB-DF) entrou com o sétimo requerimento apresentado pelo presidente regional do partido, Marcos Dantas.
A legenda já havia instaurado processo no Conselho de Ética contra o deputado Rogério Ulysses, envolvido nas denúncias de corrupção da Operação Caixa de Pandora. O presidente do partido reafirmou que a sigla será "extremamente" rigorosa na apuração dos fatos, mas que acredita na inocência de Ulysses.
Nesta segunda-feira (30/11), o PSB decidiu orientar filiados a se desligarem do GDF. Além disso, a legenda determinou o afastamento imediato de Joe Valle do cargo de diretor-presidente da Emater.
Outros seis
Nesta quarta-feira (2/12), dois pedidos de impeachment contra Arruda foram protocolados. Os responsáveis pelas requisições foram o PT, cujo documento foi assinado pelo presidente da lengenda no DF, Chico Vigilante, e a Central Única dos Trabalhadores (CUT), que teve a requisição apresentada pela presidente Rejane Pitanga.
Na quarta, outros dois pedidos já tinham sido registrados na Câmara. Um deles é o do pastor Oséas Rodrigues, da Ordem dos Ministros Evangélicos do Gama, cidade do DF a 30 quilômetros de Brasília. O outro é do PSOL. Na terça-feira dois pedidos com o mesmo teor foram registrados por advogados do DF.
Andamento
Os pedidos devem ser encaminhados à Comissão de Constituição e Justiça da Casa, onde precisam ser aprovados por dois terços dos integrantes da comissão. Depois, seguem para o plenário, que analisa se abre ou não ou processo de impeachment contra o governador ; também nessa ocasião são necessários dois terços dos votos, 16 dos 24 deputados distritais.
Aprovada a abertura, uma comissão especial é criada para julgar o processo de impeachment. A comissão julgadora será formada por cinco deputados distritais e cinco desembargadores do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT).
Ontem, os seis primeiros pedidos de impeachment foram lidos no Plenário da Casa e oficializados.
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