Segundo a controladoria, a investigação foi aberta na última segunda-feira (30), por medida de segurança, por determinação do ministro Jorge Hage, chefe da CGU. Será feito um levantamento dos recursos repassados pelo governo federal ao DF, para verificar se houve algum desvio. Questionada se existem suspeitas de que realmente tenha ocorrido algum desvio de recursos, a CGU negou.
A Operação Caixa de Pandora foi realizada na última sexta-feira para coletar provas sobre a suposta distribuição de recursos ilegais à base aliada do governo do Distrito Federal. O esquema seria comandado pelo governador José Roberto Arruda. A autorização da operação de busca e apreensão em residências, locais de trabalho e sedes de empresas foi dada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Entre os suspeitos de participar do esquema de desvio de recursos estão deputados distritais, secretários do governo do DF e o vice-governador Paulo Octávio. Investigado por suspeita de irregularidades no período em que presidiu a Companhia de Desenvolvimento do Planalto (Codeplan), o então secretário de Relações Institucionais do DF, Durval Barbosa, denunciou o esquema em troca de deleção premiada. Arruda o demitiu depois que as denúncias vieram à tona.
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