Servidores do GDF foram até a Câmara Legislativa, por volta das 11h desta terça-feira, para manifestar apoio ao governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), acusado de corrupção. O clima ficou tenso com a chegada do grupo pró-Arruda, já que o local é ocupado há seis dias por estudantes e militantes que pedem a renúncia do governador e de seu vice, Paulo Octávio.
Os funcionários do GDF chegaram em ônibus fretados e alguns entraram na galeria da Câmara durante a sessão extraordinária para leitura dos pedidos de impeachment. No entanto, foram impedidos pelo presidente interino da Casa, Cabo Patrício (PT), de entrar no auditório, onde estavam os integrantes do movimento "Fora Arruda e toda a máfia".
Os manifestantes que ocupavam o plenário da CLDF desde a última quarta-feira (2/12) saíram às 3h da manhã desta terça para que ocorresse a sessão extraordinária desta manhã. Eles acompanharam a reunião de dentro do auditório da Câmara, e agora ocupam também os corredores da Casa.
Por questões de segurança, o presidente interino Cabo Patrício proibiu a entrada de mais manifestantes e encerrou o expediente da Câmara Legislativa. O Batalhão de Operações Especiais da PM (Bope) entrou por volta de 12h20 no prédio para negociar com os ocupantes, que estão reunidos neste momento com o deputado Paulo Tadeu.
O prazo dado pela juíza Júnia de Souza Antunes, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, para que todos os manifestantes saiam da Câmara termina nesta tarde.