Cidades

Envolvido em crime da 113 Sul confessa ter escondido chave

postado em 09/12/2009 21:29
O b>Correio obteve o depoimento de um dos suspeitos de participar do triplo homicídio da 113 Sul confessando ter recebido a chave que abre a porta de serviço do apartamento do casal José Guilherme Villela e Maria Carvalho Mendes Villela - mortos a facadas juntamente com a empregada Francisca Nascimento no dia 28 de agosto.
Ouça depoimento de Alex Peterson Soares
[SAIBAMAIS]Alex Peterson Carvalho Soares, 23 anos, disse que encontrou com Cláudio José de Azevedo Brandão - que também é investigado - no lote onde ambos moravam - na Vila São José de Vicente Pires - no dia 3 de novembro. Com um cigarro de maconha na mão, Cláudio teria oferecido naquela data a ele a tarefa de esconder a chave do imóvel em troca de muito dinheiro. Cláudio disse que ela era de uma namorada dele. O interrogatório ocorreu a portas fechadas na 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul). Duas pessoas da comunidade testemunharam. A partir desse dia, Cláudio era investigado por ter tido um suposto relacionamento com Francisca, o que lhe teria facilitado a entrada no imóvel. O depoimento do acusado é permeado por momentos tensos - quando ele pede proteção, pois teme ser morto pelo ex-vizinho - e descontraído - quando pede um cigarro para a delegada. "X-9 tem que morrer", repetiu à polícia a ameaça feita por Cláudio a ele caso contasse a alguém sobre a chave. O acusado também revelou à polícia - sete dia depois de ser preso - que já participou de um churrasco promovido pelo morador mais antigo do lote na Vila São José regado à cocaína e muito cerveja. Tudo bancado pelo Cláudio. "Eu só levei uma caixa de cerveja long net (sic)", afirmou. Embora o depoimento tenha sido anexado ao inquérito encaminhado à Justiça, os três - Rami Jalau Kaloult, Alex e Cláudio - estão soltos. Uma outra prova contra eles, obtida pela polícia, é a informação de um ourives que esteve detido com Cláudio no Departamento de Polícia Especializado (DPE). O detento afirmou aos policiais civis que Cláudia havia oferecido um anel de ouro e dólares a ele em Taguatinga. As características da joia batem com a peça retirada do closet do casal Villela no dia do crime. Quando o preso soube que Cláudio estava no DPE, não quis sair para o banho de sol, com mede de ser assassinado.

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