Mais uma mudança na investigação do triplo assassinato da 113 sul - do qual foram vítimas o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela, sua mulher, Maria Carvalho Mendes Villela, e a empregada do casal, Francisca Nascimento da Silva. Desta vez o inquérito do caso foi redistribuído à Coordenação de Investigação de Crimes contra a Vida (Corvida), nesta quinta-feira (10/12).
A decisão foi tomada pela Corregedoria Geral da Polícia que concluiu que, devido a complexidade do caso, a investigação deveria ser conduzida sob comando de unidade especializada em crimes dolosos contra a vida. A Corregedoria também determinou que o caso permancerá sob segredo de justiça.
A investigação
Quando os assassinatos aconteceram, no dia 28 de agosto, o crime passou a ser investigado pela 1; Delegacia de Polícia, sob comando da delegada-chefe Martha Vargas. No dia 11 de novembro, no entanto, foi criada uma força-tarefa - composta pela Divisão de Repressão a Roubos (DRR), pela Coordenação de Investigação dos Crimes Contra a Vida (Cordvida) e pela Corregedoria-Geral da Polícia Civil- que comandou as investigações até o momento. No começo de dezembro, após três meses na investigação, a delegada Martha Vargas deixou o caso.