Cidades

Comoção marca enterro de taxista morto em serviço

postado em 26/12/2009 17:26
O clima de tristeza e revolta marcou, neste sábado (26/12), o adeus a Antônio Carneiro Arruda, 37 anos, taxista assassinado na madrugada do último dia 24. Mais de 100 pessoas comparecem ao cemitério de Taguatinga, onde o corpo foi sepultado. Antes, colegas de trabalho de Antônio fizeram uma carreata, como forma de protesto contra a violência da qual são vítimas.

O carreata saiu do Aeroporto Juscelino Kubitschek, um dos principais pontos onde Antônio trabalhava, e seguiu até o cemitério. Segundo Sérgio Aureliano, secretário do Sindicato Motoristas Auxiliares do DF (Sinpetáxi), a classe é alvo da ação de bandidos devido à "ilusão que o taxista anda com muito dinheiro".

Para minimizar a insegurança a qual estão expostos, Aureliano defende uma mudança de comportamento. "As barreiras policiais deveriam ser paradas obrigatórias para os taxistas. Se um policial vê um táxi de madrugada, tem que abordar."

Mistério
O corpo de Antônio e de um cabo do Exército foram encontrados dentro do táxi na madrugada de quinta-feira (24/12), na BR-080, via de acesso a Brazlândia. Segundo o boletim de [SAIBAMAIS]ocorrência, o Pálio Weekend, placa JHJ 4212 DF, passou pela estrada quando uma patrulha da Polícia Militar mandou que o carro parasse, mas a ordem não teria sido obedecida. Isso ocorreu por volta de 0h30 e, pouco tempo depois, os corpos foram encontrados.

O carro estava a cerca de 150 metros do posto da Companhia de Policiamento Rodoviário (CPRv). No banco da frente estava o cabo do Exército Fernando Queiroz, de 23 anos. Atrás, o taxista Antônio Arruda, 37. O caso é investigado pela 18; Delegacia de Polícia (Brazlândia).

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