postado em 14/01/2010 15:50
A primeira reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada pela Câmara Legislativa (CLDF) para investigar as denúncias de repasses ilegais de verbas no GDF começou, por voltas das 15h30 desta quinta-feira (14/1), com a discussão de qual seria a denominação da CPI. Até então chamada informalmente de "CPI da Corrupção", os parlamentares que compõem a comissão resolveram nomeá-la de "CPI da Codeplan", uma vez que o requerimento que criou a comissão diz que a mesma tem como objetivo "investigar denúncias de condutas ilícitas e imorais de agentes públicos e políticos, ocorridos no âmbito da CODEPLAN e outros órgãos da estrutura administrativa do GDF".
A denominação foi questionada pelo deputado Paulo Tadeu (PT), único representante da oposição no grupo, que entende que a denominação pode restringir as investigações da CPI. A nova denominação foi defendida pelo presidente da comissão, Alírio Neto (PPS) e demais membros do grupo -- deputados Batista das Cooperativas (PRP), Eliana Pedrosa (DEM) e Raimundo Ribeiro (PSDB).
O deputado Reguffe (PDT), que não compõem a comissão, avaliou que a discussão sobre o nome da CPI é sem importância. "Importante é o que vai ser investigado aqui", afirmou Reguffe. A posição do parlamentar exaltou os ânimos de alguns distritais como Eliana Pedrosa e Batista das Cooperativas.
O relator da CPI, Raimundo Ribeiro, apresentou à comissão uma proposta para o andamento das investigações e a organização dos trabalhos do grupo. O distrital propôs que sejam requisitadas todas as peças do inquérito número 650 do Superior Tribunal de Justiça (STJ) -- que trata sobre a Operação Caixa de Pandora -- bem como que todas as pessoas citadas da investigação sejam ouvidas, o que inclui o ex-secretário de Relações Institucionais do governo, Durval Barbosa.