O policial civil aposentado Marcelo Toledo Watson, apontado na Operação Caixa de Pandora da Polícia Federal como arrecadador de dinheiro de empresas que seria repassado à cúpula do Governo do Distrito Federal como propina, esteve hoje (19) na Superintendência da Polícia Federal.
Durante 15 minutos, no encontro com o delegado Alfredo Junqueira ; designado para ouvi-lo, Toledo usou a prerrogativa dada pelo Supremo Tribunal Federal de não fazer declarações, mas deverá voltar para depoimento, em 30 dias, segundo seu advogado Raul Livino, que o acompanhou.
A defesa não descarta a possibilidade de Toledo conseguir o benfício da delação premiada, em que poderia ter sua eventual pena reduzida. Raul Livino diz que, embora ainda não tenha tido acesso às peças do inquérito, entende que a situação de Marcelo Toledo é intermediária entre investigado e declarante.