Cidades

Deputado petista vai à PF e pede que Durval Barbosa seja ouvido na CPI da Codeplan

postado em 19/01/2010 16:40
O deputado distrital Paulo Tadeu (PT) reuniu-se hoje (19) com o diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, para pedir que o ex-secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal, Durval Barbosa, seja ouvido na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Codeplan, que investiga um suposto esquema de pagamento de propina no governo local. A convocação de Durval foi aprovada quinta-feira (14) pela CPI instalada na Câmara Legislativa, porém, como o ex-secretário, denunciante do esquema, está no Programa de Proteção à Testemunha, é preciso acertar o depoimento com a Polícia Federal. De acordo com Paulo Tadeu, autor do requerimento de convocação, ficará a cargo da PF definir a data e o local para o depoimento de Durval %u2013 o deputado reconhece que a Câmara Legislativa não oferece segurança suficiente. Os policiais definirão ainda quem poderá acompanhar o depoimento, além dos distritais. Paulo Tadeu defende que o ex-secretário seja a primeira pessoa ouvida pela comissão e espera que ele revele fatos novos em relação aos já divulgados do inquérito da Operação Caixa de Pandora, que tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Algumas informações do inquérito permanecem em segredo de Justiça. %u201CEu só quero ouvir o Durval. Para mim, é ele o que interessa%u201D, disse o distrital. Na opinião do deputado, Durval não pode se negar a prestar o depoimento, pois a comissão parlamentar tem prerrogativa para convocá-lo. A CPI também já aprovou requerimento para convocar os diretores e sócios das empresas prestadoras de serviços ao governo do Distrito Federal e de onde sairia o dinheiro para abastecer o esquema de pagamento de propina a deputados distritais em troca de apoio ao governador José Roberto Arruda (sem partido). Dos cinco integrantes da CPI, Paulo Tadeu foi o único a participar da reunião com a PF. Segundo ele, o presidente da comissão, deputado Alírio Neto (PPS), avisou que não poderia comparecer porque estava preso em um engarrafamento no trânsito.

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