Está prevista para o primeiro trimestre de 2010, segundo o Ministério da Saúde, a campanha de vacinação contra a Influenza A H1N1 no Brasil. Porém, segundo o chefe do Núcleo de Controle de Doenças Imunopreveníveis da Secretaria de Saúde, José Edson Pellicano, a campanha no DF só deve começar em abril. "A vacinação deve começar pelos estados em que registraram um maior número de casos, como Parana e Rio Grande do Sul. Por aqui nós tivemos uma incidência menor", explica.
No Distrito Federal, são esperadas cerca de 1 milhão de doses da vacinas. Segundo Pellicano, o primeiro grupo a receber o medicamento serão os trabalhadores da saúde, em seguida, estão as mulheres grávidas. "Essa semana haverá uma reunião que deve decidir as datas e grupos de uma maneira mais certa", afirma Pellicano.
De acordo com informações da Subsecretaria de Vigilância em Saúde/SES-DF, desde o início da pandemia de Influenza até 29 de dezembro de 2009, foram recebidos do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen/DF) um total de 1.686 resultados de exames para pesquisa de vírus. Desses, 899 foram negativos, o que equivale a 53,3%.
Foram 743 resultados positivos, sendo 670, equivalentes a 90% dos casos, confirmados para Influenza A H1N1 e os demais, 73 (10%), para Influenza Sazonal. No momento, existem em andamento 27 amostras de pacientes que aguardam a emissão de resultados. Entre os casos positivos, ocorreram 10 mortes de moradores do Distrito Federal.
A Secretaria de Saúde afirma que continua monitorando a ocorrência da Síndrome nas Unidades de Saúde. Os registros permitem a observação da redução no número de atendimentos, que já atinge valores semelhantes aos do período anterior à pandemia.
Mesmo com a redução, a secretaria afirma que as medidas preventivas devem continuar, entre elas: cobrir o nariz e a boca, preferencialmente com lenço descartável, ao tossir ou espirrar; lavar as mãos com água e sabão e não compartilhar alimentos, copos, toalhas e outros objetos de uso pessoal. Além disso, aqueles que estiverem com a gripe devem evitar ambientes fechados e com aglomeração de pessoas. Medicamentos não devem ser utilizados sem orientação médica, pois a automedicação pode ser prejudicial à saúde.