postado em 20/01/2010 08:27
O depoimento do ex-secretário de Relações Institucionais do GDF Durval Barbosa, responsável pelas denúncias do suposto esquema de corrupção que originou a Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal (PF), ainda não tem data nem local para ocorrer. Ontem à tarde, o distrital Paulo Tadeu (PT), autor do requerimento de convocação de Barbosa na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Codeplan, entregou ao diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, ofício pedindo colaboração para ouvir Barbosa ainda este mês. Caberá à PF determinar quando e onde será colhido o depoimento do ex-secretário, que está sob proteção da Justiça. A escolha de um local neutro, a garantia de medidas de segurança para o denunciante e o livre acesso da imprensa foram alguns dos pedidos do distrital.
Acompanhado da líder da bancada do partido na Câmara Legislativa, Érika Kokay, Tadeu disse estar otimista quanto à resposta do diretor-geral da PF: %u201CEspero ouvir Durval nos próximos dias%u201D. Segundo o distrital, o ex-secretário é a peça chave das investigações da CPI da Codeplan. %u201CHá ainda muitos elementos em segredo de Justiça que podem enriquecer nosso trabalho. Durval poderá ser chamado quantas vezes forem necessárias e não descarto a possibilidade de acareação com outros envolvidos no escândalo%u201D, adiantou. Barbosa deverá detalhar o funcionamento do suposto pagamento de propina no DF.
Tadeu evitou comentar a ausência de governistas no encontro na sede da PF. O presidente da CPI, deputado Alírio Neto (PPS), informou que não compareceu pois ficara preso no trânsito em Taguatinga. A próxima reunião da CPI será às 15h de amanhã.