Cidades

Frentista é preso por tentativa de estelionato em posto no Lago Sul

postado em 21/01/2010 13:36

Um frentista foi preso na madrugada desta quinta-feira (21/1) acusado de tentar clonar cartões de crédito. Jhonny Freitas Benedito de Lima, 21 anos, foi denunciado por um cliente que suspeitou de sua atitude. O flagrante foi feito pelos agentes da 10; Delegacia de Polícia do Lago Sul, na noite desta quarta-feira (20/1), por volta das 21h30, em um posto de gasolina da cidade. ;A vítima viu quando o acusado foi passar o cartão de crédito na máquina, e antes disso, pegou um aparelho do bolso e fez um movimento suspeito com o cartão;, explica a delegada-chefe Selma Maria Frota Carmona.

Quando questionado pela vítima sobre o objeto que possuía no bolso, Jhonny Lima mostrou que não havia nada. O gerente do posto foi chamado e o aparelho usado para a clonagem descoberto. A polícia chegou ao local e efetuou uma busca no veículo do frentista. ;No carro encontramos vários cartões clonados, uma cédula de RG falsa, máquina fotográfica e dinheiro; relata a delegada.

O acusado confessou que ele mesmo confeccionava os cartões, os equipamentos eram adquiridos em lugares diversos. ;Nós suspeitamos que ele recebia ajuda de terceiros, mas ainda não está confirmado;, diz Selma Carmona.


Apreensões
Durante busca efetuada na residência do frentista, no Paranoá, foram encontrados diversos aparelhos usados no processo de clonagem. Foram apreendidas uma máquina de passar cartões, uma régua ; aparelho que copia os dados do cartão e transfere para outro ; um espelho de RG sem fotografia, documentos de terceiros, impressora, notebook, GPS, folhas plásticas e programas de computador.

O frentista confessou que usava os cartões de crédito para efetuar compras de produtos e artigos diversos e posteriormente os vendia a preços inferiores que o de mercado. ;O acusado afirmou que os cartões com chip são difíceis de clonar, e que não trabalhava com esse tipo de fraude;, conta a delegada.


A pena
Jhonny Lima foi preso e autuado por estelionato e falsidade ideológica, caso seja condenado, ele pegará de um a cinco anos de prisão. O aumento no número de casos desse gênero não é por acaso. ;O baixo custo e facilidade de aquisição dos aparelhos usados nesse tipo de fraude facilitam a aplicação do golpe; é o acredita a delegada-chefe Sema Carmona.

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