O delegado de Luziânia ; cidade do Entorno distante 66km de Brasília ;, Rosivaldo Linhares, garantiu que há estrutura de segurança suficiente para investigar os casos de desaparecimento registrados na cidade desde o final de dezembro de 2009. A declaração foi feita em uma reunião com a comitiva de Direitos Humanos que visita a cidade nesta segunda-feira (1;/2).
O delegado afirmou isso após receber o apoio do ouvidor-geral da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Fermino Fechio Filho, que se mostrou disposto a pedir apoio federal no caso. ;A gente não pode deixar essa situação acontecer. O Estado tem que fazer disso uma prioridade. As mães têm todo o direito de saber o que aconteceu;, disse Fermino.
Linhares garantiu que a Secretaria de Segurança Pública do estado de Goiás tem dado apoio suficiente e que, caso haja necessidade de intervenção federal, será comunicado aos responsáveis.
Decepção
A comissão de Direitos Humanos, que se reuniu nesta manhã com familiares das vítimas, seria recebida pelo delegado regional de Luziânia, José Luiz Martins de Araújo. Ao chegarem na delegacia, no entanto, foram informados de que o delegado teria ido a Goiânia. Na semana passada os interessados no encontro enviaram ofício para Araújo, marcando a reunião.
[SAIBAMAIS]Suspeita
Os seis jovens desaparecidos são todos do sexo masculino e apenas um deles é maior de idade. Todos são moradores do módulo residencial Parque Estrela D;Alva.
Um outro caso que pode ter ligação com os sumiços registrados é da jovem Alessandra Alves Rodrigues, 14 anos, desaparecida desde o dia 21 de dezembro de 2009. De acordo com o pai da garota, Alexandre Rodrigues Macedo, a menina saiu de casa para ir até a igreja Batista Celular Internacional do bairro de Lago Azul, a cerca de 100m de sua casa. Desde então, nunca mais foi vista. O pai acredita que o sumiço da menina pode estar relacionado aos outros casos.
Com informações de Daniel Brito