A Casa Abrigo atendeu em 2009, 1354 pessoas, entre mulheres e crianças, vítimas de violência doméstica. Criada há 17 anos, o abrigo é a única instituição que presta esse tipo de serviço no Distrito Federal.
Com o objetivo de dar segurança às mulheres agredidas, a casa oferece meios para que o medo das vítimas seja superado e as estimula a denunciarem os agressores. Além da ajuda psicológica, a insitituição recebe famílias desestruturadas, que não podem permanecer em suas casas com segurança.
A Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejus), por meio da Coordenação para Assuntos da Mulher, é a responsável pela Casa Abrigo.
Procedimento
Quando a mulher é agredida pelo marido e registra a ocorrência na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), ela é orientada sobre às medidas de proteção. Caso a vítima aceite, é encaminhada ao abrigo, onde fica por 90 dias. Neste período, a mulher terá a ajuda de profissionais para se reestruturar.
As vítimas contam com apoio integral como atendimento jurídico, doações de alimentos, consultas psicológicas, médicas, cursos de capacitação e vários outros benefícios. O atendimento psicológico é o que mais contribui na preparação das mulheres para a volta à sociedade.
Ajuda ao agressor
O Núcleo de Atendimento e Prestação de Serviços Especializados à Família Vítima de Violência Doméstica, voltado principalmente para o gressor, existe há 7 anos. O tratamento é realizado durante seis meses.
Um grupo de psicólogos, fisioterapeutas, agentes sociais, pedagogos, médicos, advogados e voluntários, propõem terapias de grupo para a socialização do agressor. Em 2009, o núcleo prestou 16.759 atendimentos.
Os locais de atendimento são em Samambaia, Brazlândia, Ceilândia, Taguatinga, Gama, Santa Maria, Paranoá, Planaltina e Plano Piloto.