Naira Trindade
postado em 09/02/2010 10:02
A luta das mães de Luziânia em busca dos filhos desaparecidos ganhou apoio de políticos, representantes da cidade goiana e da comunidade do DF e do Entorno. Nesta terça-feira, ao meio-dia, elas estarão novamente em Brasília, desta vez para se encontrar com o ministro Tarso Genro. Ontem, o chefe do Departamento Judiciário da Polícia Civil de Goiás, Josuemar Vaz de Oliveira, voltou a dizer que a ajuda da PF não é necessária, pelo menos nesse momento. ;Nossas equipes estão capacitadas para elucidar o caso. Por enquanto, não há necessidaque a Polícia Federal entre;, diz.[SAIBAMAIS]Em Goiânia, ontem, a vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Legislativa do Distrito Federal, deputada Érika Kokay (PT), se reuniu com o secretário de Segurança Pública de Goiás, Ernesto Roller, a fim de solicitar informações sobre o andamento das investigações. ;O secretário disse que não há limites financeiros ou materiais para a elucidação do caso dos desaparecimentos. Ele também garantiu que não tem problema em permitir o ingresso da Polícia Federal, no entanto, alegou que não há demanda para isso;, disse a parlamentar.
O mistério em Luziânia começou em 30 de dezembro, quando Diego Alves Rodrigues, 13 anos, não retornou mais para casa. Ele saiu de casa no Parque Estrela Dalva 4 para ir a uma oficina de carros. Nunca mais foi visto. Na sequência, Paulo Victor Vieira de Azevedo Lima, 16, George Rabelo dos Santos, 17, Flávio Augusto Fernandes dos Santos, 14, Divino Luiz Lopes da Silva, 16, e Márcio Luiz Lopes, 19, sumiram. Nenhum deles é considerado rebelde pelos familiares.