O Superior Tribunal de Justiça (STJ) solicitou, nesta segunda-feira (8/2), opinião do Ministério Público Federal (MPF) sobre o pedido de liberdade provisória para o conselheiro do Metrô do Distrito Federal, Antônio Bento Silva. O conselheiro, que também é ex-funcionário da Companhia Energética de Brasília (CEB), foi detido na última quinta-feira (4/2), acusado de tentar subornar uma das testemunhas do mensalão do DEM no DF.
O parecer do MPF será dado pela subprocuradora-geral da República Raquel Dodge. Ainda não se sabe quando haverá resposta.
O pedido de liberdade provisória para Antônio Bento Silva foi enviado ao STJ na última sexta (5/2). Bento foi preso por delegados da PF logo depois de entregar uma sacola com R$ 200 mil em dinheiro ao jornalista Edmilson Edson dos Santos, conhecido como Sombra, na manhã de quinta-feira (4/2), na Torteria de Lorenza, no Sudoeste. Sombra é amigo do ex-secretário de Relações Institucionais do governo, Durval Barbosa, delator do suposto esquema de corrupção no GDF.
O acusado
Aposentado da CEB, Bento trabalhou na campanha do governador José Roberto Arruda (sem partido) em 2006 e foi nomeado em 2007 para o conselho do Metrô. O vínculo com Sombra se dava por meio do contrato com o jornal "O Distrital", no qual Antônio Bento tinha a função de gerente comercial de mercado privado, subordinado a Sombra, editor-chefe do semanário. Bento está detido desde sexta-feira (5/2) no Complexo Peninenciário da Papuda, em São Sebastião.