Cidades

Escola do Gama paralisa atividades no primeiro dia de aula

postado em 10/02/2010 11:36
Professores, pais, servidores da escola e alunos da Escola Classe 22 do Gama paralisaram as atividades na manhã desta quarta-feira (10/2). O protesto é pelas condições da escola. Telhado quebrado e muro no chão são apenas alguns exemplos da precariedade do local.
A diretora da escola, Sonia Cleia Souza de Oliveira conta que o prédio não passa por uma reforma há 6 anos. "São várias os problemas e não há condições de começarmos às aulas no estado em que a escola está", desabafa a diretora. Cerca de 100 pessoas seguiram em passeata até a Diretoria Regional de Ensino (DRE) do Gama, com faixas, megafones e carros de som.
Desde 1971 a escola nunca passou por uma grande reforma. E a maioria das reformas são feitas com o dinheiro dos professores, pais e da comunidade.
Problemas
Segundo Sonia Oliveira, a DRE enviou profissionais para acabar com os problemas mais graves, como uma parte do muro que caiu, o telhado que quebrou, as infiltrações que comprometem a estrutura do teto e das paredes. Mas, os professores disseram que só retornam às aulas, caso a DRE se comprometa a fazer uma reforma completa. Caso as epectativas sejam atendidas, as aulas começar nesta quinta-feira (11/2).
Em algumas salas há mofo, calhas entupidas, vazamento de água dentro das salas. Faltam banheiros para a educação infantil e para os professores, a estruturas elétrica está totalmente comprometida. "Todos os anos a DRE passa uma massa, uma tinta nas paredes e todos acham que a escola está bonita, mas a estrutura está horrível", explica Sonia Oliveira.

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