Cidades

Varredura na CLDF não encontra grampos

postado em 11/02/2010 11:00

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) não encontrou equipamentos de escuta na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). A corporação iniciou na noite desta quarta-feira (10/2) uma varredura na Casa para investigar um suposto esquema de espionagem nos gabinetes de deputados oposicionistas. Foram vistoriados os gabinetes dos deputados Paulo Tadeu (PT), Érika Kokay (PT), Jaqueline Roriz (PMN) e José Antônio Reguffe (PDT).

A operação na Câmara terminou por volta das 2h desta quinta-feira (11/2) e deve continuar à tarde, a partir das 14h. Os próximos gabinetes a serem periciados serão os do presidente da Casa, Wilson Lima (PR), do vice, cabo Patrício, e do distrital Chico Leite, ambos do PT.

De acordo com a polícia, assessores e chefes de gabinete, indicados pelos parlamentares, além de um servidor da segurança da CLDF, acompanharam toda a operação. O deputado José Antônio Reguffe também passou pelo local pouco depois da meia-noite, mas não ficou até o fim. ;Eu não estou preocupado com essa história de grampo. Quem não deve não teme;, disse. ;Isso me lembra aquelas histórias de filme de máfia;, brincou.

[SAIBAMAIS]Entenda o caso

Na semana passada, dois agentes da polícia civil de Goiás foram detidos em Brasília por suposta prática de arapongagem. Luiz Henrique Ferreira e José Henrique Dares Cordeiro são suspeitos de terem feito escutas ambientais ilegais na Câmara Legislativa. Os dois pertencem à Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Denarc) e estavam em Brasília sem o conhecimento da instituição goiana.

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