A Polícia Federal ainda não encontrou as outras três pessoas que tiveram prisão preventiva decretada na tarde desta quinta-feira (11/2). Além do governador afastado José Roberto Arruda (sem partido), o ex-deputado distrital Geraldo Naves (DEM), o secretário de Comunicação, Wellington Luiz Moraes, e o diretor de operações da Companhia Energética de Brasília (CEB), Haroaldo Brasil de Carvalho, também devem ser presos.
Há negociação para que eles se entreguem. Além de Arruda, seu sobrinho e ex-secretário Rodrigo Arantes Carvalho, estão detidos na Superintendência Regional da PF no Distrito Federal.
Em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (12/2), o diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Correa, afirmou que a prisão do governador afastado do Distrito Federal demonstra que a PF é uma corporação profissional e republicana.
De acordo com Correa, a polícia sempre acata a decisão da Justiça, independente do status do preso. O diretor da PF disse que essa conduta conforta a população. Correa disse também que o governo federal orienta que não haja exposição pública do preso, independente de quem seja.
Com informações de Juliana Boechat