Cidades

Suspeito de roubar uma casa no Lago Sul, homem acabou preso por falsificação

Guilherme Goulart
postado em 01/03/2010 21:27

Um homem foi preso nesta segunda-feira (1/3) por falsificar documentos. Na casa de Daniel Cordeiro de Lima, 27 anos, os policiais enccontraram diversos documentos como carteiras de identidade, cartões de crédito, cheques, CPFs e até contra-cheques, todos em seu nome. Agentes da 10; DP (Lago Sul) chegaram até Daniel após investigarem sua participação em um assalto a residência, ocorrido no último dia 10.

Os documentos falsificados chamaram a atenção dos policiais pela perfeição. Eram usados principalmente para a compra de celulares e drogas. Segundo a delegada-chefe, Selma Carmona, o suspeito chegava a ganhar cerca de R$ 2 mil por semana.

O roubo

No último dia 10, cinco homens invadiram uma casa no Lago Sul, durante a noite, fazendo toda a família refém. As vítimas ficaram amarradas enquanto o bando recolhia os objetos de valor. Após a ocorrência do crime, os policiais suspeitaram que algum conhecido teria planejado o assalto. "Eles tinham detalhes da rotina da casa. Isso ficou evidente nas conversas durante o crime", afirmou Carmona.

Os suspeitos foram identificados pouco mais de uma semana do ocorrido. Um deles, conhecido como Galego, trabalhou na casa como marceneiro por um ano. Na delegacia confessou participação no roubo. Ele entregou ainda um primo e outros três moradores de Ceilândia Sul. Foram pedidos então mandados de prisão e de busca e apreensão nas casas dos suspeitos.

Na casa de Daniel estavam as falsificações. Ele negou qualquer participação no assalto, mas confessou que adulterava documentos há três anos. Ele trabalhou por seis anos em gráficas de Ceilândia, onde ganhou experiência. "Após uma desilusão amorosa começou a usar maconha e cocaína. Passou então a falsificar documentos e ganhar dinheiro com isso", afirmou a delegada. Daniel também mantinha em pendrives fotos e informações de possíveis vítimas.

Dois dos envolvidos no assalto estão presos.Galego continua solto, pois, na época do interrogatório na 10; DP, não havia sido expedido o mandado de prisão contra ele.

Daniel vai responder processo por falsificação de documentos públicos e particulares. A participação no roubo será investigada.

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