Segundo ele, caberá ao STJ decidir se revoga a prisão de Arruda em eventual compromisso de manter-se afastado do governo do DF. Para Marco Aurélio, não há negociação.
;A questão da volta ou da ausência do retorno à cadeira do governo se resolve no campo político. Não há negociação. O STJ deverá decidir se, com a liberdade dele, terá ou não prejuízo às instruções criminais;, disse.
O ministro sinalizou que levará ao plenário do STF, amanhã (4), para o julgamento em definitivo do pedido de habeas corpus de Arruda, o voto pela manutenção da prisão. O governador está preso na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, desde 11 de fevereiro por determinação do STJ.
Arruda é acusado de tentar subornar uma testemunha do esquema de corrupção que atinge seu governo, empresários e deputados distritais. O Supremo vai decidir se a decisão do STJ deve ser revogada. Em caráter provisório, Marco Aurélio Mello negou o pedido feito pelos advogados de Arruda.
;Não percebi desacerto a ponto de ensejar o deferimento da liminar;, disse o ministro, sem, contudo, confirmar o voto que será levado amanhã ao plenário da Corte.