Cidades

Protestos do lado de fora do STF

Juliana Boechat
postado em 05/03/2010 07:00
Manifestantes contra e a favor do governador afastado e preso, José Roberto Arruda (sem partido), aproveitaram o dia do julgamento do habeas corpus no Supremo Tribunal Federal para realizar ações pela cidade. Os integrantes do movimento %u201CFora Arruda%u201D percorreram escolas públicas no Plano Piloto e em Taguatinga pela manhã e terminaram o dia em um protesto em frente ao STF. Cerca de 50 seguidores do governador montaram vigília na Praça dos Três Poderes a partir das 14h. Por volta das 21h, antes de saber o teor do voto do ministro Marco Aurélio Mello, relator do caso e primeiro ministro a se manifestar, todos foram embora graças a uma leve chuva que caiu na capital. O protesto a favor de Arruda fez pouco barulho em frente ao tribunal. Os participantes passaram a tarde sentados nos bancos da Praça dos Três Poderes. De tempos em tempos, erguiam uma faixa com os dizeres %u201CArruda, Brasília te ama%u201D. Quando chovia, se protegiam embaixo do Museu Histórico. Mas bastou o grupo contra o governador afastado aparecer em passeata na Esplanada dos Ministérios para que os seguidores de Arruda gritassem palavras de ordem pela liberação dele. Na parte da manhã, os manifestantes %u201CFora Arruda%u201D passaram nos colégios chamando pessoas para aderir ao movimento. Eles se reuniram na Praça do Buriti. Por volta das 17h30, saíram a pé até o STF. Da sede do poder do executivo do Distrito Federal até a Rodoviária do Plano Piloto, eles andaram entre os carros que seguiam no sentido da Rodoferroviária com gritos de guerra e palavras de ordem. Alguns motoristas se irritaram com a algazarra. A partir da Rodoviária, o grupo de quase 200 pessoas parou o trânsito no sentido contrário %u2014 em direção à Praça dos Três Poderes. As seis faixas ficaram interditadas por quase uma hora. Os manifestantes contra o governador tentaram invadir a barreira de grades montada ao redor do STF como medida de segurança. Eles foram impedidos por seguranças do Judiciário, que evitaram qualquer tipo de confusão.

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