A manhã desta quarta-feira (10/3) está tranquila na Superintendência Regional da Polícia Federal em Brasília, onde o governador afastado, José Roberto Arruda (sem partido), esta preso há quase um mês. A prisão preventiva dele foi decretada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em 11 de fevereiro sob a acusação de tentar subornar uma testemunha do inquérito n; 650, que investiga denúncias de corrupção no Governo do Distrito Federal.
O médico particular de Arruda há oito anos, Brasil Caiado é esperado na PF ainda esta manhã. Na noite de ontem, após examinar o governador preso, o especialista afirmou que o paciente passaria por exames nesta quarta. José Roberto Arruda será submetido eletrcardiograma, monitoramento de pressão e fará, ainda, uma exame de urina. Até por volta de 11h, Caiado ainda não havia chegado.
A saúde do chefe do executivo afastado e preso é motivo de preocupação entre a família e demais visitantes. A esposa, Flávia Arruda, falou com a imprensa nesta terça (9/3), pela primeira vez desde a prisão do marido. Segundo ela, o estado de saúde do preso é preocupante.
O mesmo afirmou o deputado Batista das Cooperativas, que esteve na PF na segunda-feira (8/3), para notificar Arruda sobre a abertura do processo de impeachment contra ele na Câmara Legislativa. De acordo com o distrital, o governador afastado está apático, num estado deplorável, com pés inchados e mancando. O deputado federal Alberto Fraga (DEM) em visita nesta terça, ao governador, teria ficado chocado com seu estado de saúde. "Ele está com o pé direito muito inchado e mal consegue andar".