"Tão logo essa investigação esteja concluída, o Ministério Público será o primeiro a opinar pela soltura do governador. Só não queremos que ele interfira na produção da prova. É um esquema criminoso muito complexo e, portanto, a conclusão das investigações é algo igualmente complexo, e está dependendo de uma série de diligências da Polícia Federal", disse o procurador-geral da República.
Questionado sobre o fim do prazo de prisão preventiva, Gurgel respondeu: "Isso não existe, estamos ainda longe".
Ele informou ainda que deve entregar até segunda-feira (15) seu parecer sobre o pedido de intervenção no Distrito Federal. "Estou fazendo todo o esforço para ver se consigo devolver até amanhã (12). Se não for possível, na segunda-feira estarei devolvendo. Estou examinando com toda a cautela as alegações produzidas pelo governo do Distrito Federal e pela Câmara Distrital."