postado em 12/03/2010 19:01
O Conselho de Atividades Financeiras (Coaf), órgão ligado ao Ministério da Fazenda, registrou, desde 2004, movimentações financeiras consideradas atípicas de 15 empresas e pessoas físicas investigadas pela Polícia Federal (PF) na Operação Caixa de Pandora. Os relatórios já foram enviados à Polícia Federal e ao Ministério Público. Segundo o presidente do Coaf, Antonio Gustavo Rodrigues, no total, 188 empresas e 375 pessoas físicas foram incluídas em 26 relatórios. O total movimentado chega a R$ 2,7 bilhões. O Coaf, contudo, não divulgará os valores movimentados pelos investigados de participação no esquema de corrupção no Distrito Federal. Os dados são sigilosos.
De acordo com Rodrigues, o Coaf recebe informações dos bancos quando são observadas situações ;fora do normal;. Um correntista, por exemplo, que possui um saldo baixo e, de repente, passa a movimentar grande quantidade de dinheiro. ;É obrigação do banco comunicar ao Coaf;, disse.