Depois de mais de seis horas, a reunião, entre o Sindicato dos Metroviários (Sindmetrô-DF) e a direção da Companhia do Metropolitano (Metrô-DF), na presidência do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), continua sem previsão para terminar. Segundo Carlos Alberto Cassiano Silva, 46 anos, secretário de assuntos jurídicos do Sindmetrô, o governo está irredutível. "A negociação está difícil. Neste momento estamos negociando a redução da jornada de trabalho. O Metrô só aceita essa redução se o salário também for reduzido", diz.
[SAIBAMAIS]Segundo Carlos Alberto a evolução da negociação está lenta e os sindicalistas avaliam a possibilidade de suspender a reunião e retomá-la nesta terça-feira (16/3). "A ideia era ouvir o governo e realizar uma assembleia com os metroviários ainda hoje, mas está tarde", lamenta. Por enquanto a greve etá mantida.
Representantes do GDF já chegaram no TRT para apresentar a proposta do governo. Segundo o secretário de Comunicação, André Duda, será a oferta final, pois está no limite da lei de responsabilidade fiscal, de modo que uma recusa do Sindmetrô complicaria as negociações.
A proposta final do GDF oferece um reajuste salarial de 5,1%, baseado no índice INPC, além de aumento em benefícios como auxílio creche (de R$ 121,80 para R$ 133), vale-alimentação (de R$ 20,45 para R$ 23) e reembolso no plano de saúde (de R$ 133 para R$ 145), para todas as categorias. Para os funcionários da área operacional, também seria ofertada uma gratificação de 13% no salário.
Com informações de Mariana Moreira